quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Pedras na Vesícula!

Esse é um assunto delicado no qual devemos sim dar suma importância.

Localizada abaixo do fígado ua principal função é armazenar a bile, um líquido amarelo-esverdeado, rico em colesterol, pigmentos e bicarbonato, produzido pelo próprio fígado. A bile é uma substância que auxilia na digestão das gorduras da alimentação.

Como a bile é uma substância usada na digestão, não há necessidade de liberá-la para o duodeno quando não há comida saindo do estômago. Por isso, enquanto estamos de estômago vazio, a saída da via biliar fica fechada e toda a bile produzida é armazenada na vesícula biliar.

Portanto, quando estamos em jejum, a bile produzida pelo fígado fica armazenada na vesícula. Quando comemos, a vesícula se contrai e expulsa a bile em direção às vias biliares, para que estas possam chegar ao duodeno.

Fatores  mais comuns para  a colelitíase:

Obesidade: é o principal fator de risco em jovens, principalmente mulheres;

Idade: sendo mais comum em em pessoas acima dos 40 anos de idade;

Sexo: mais comum em mulheres pelo resultado da ação do estrogênio sobre a bile. Após a menopausa, esse risco diminui consideravelmente;
Gravidez: o excesso de estrogênio durante a gestação aumenta a saturação da bile;

Reposição hormonal: estrogênio;
Histórico familiar: principalmente parentes de 1º grau acometidos;

Rápida perda de peso: dietas  baixa em calorias, perda de peso exagerada em curto espaço de tempo;

Jejum prolongado: quanto maior o tempo da bile na vesícula, mais desidratada ela fica e maior o risco de formação de pedras e também de  lama biliar.
Medicamentos: Ceftriaxona, anticoncepcionais e fibratos são drogas que aumentam o risco de formação de pedras na vesícula;

Diabetes, Cirrose hepática, Sedentarismo, Doença de Crohn, Anemia falciforme.

Os sintomas começam a surgir quando a pedra torna-se maior que o orifício de saída da vesícula.
Cólica biliar é uma forte dor no lado direito do abdome, abaixo das costelas, que ocorre habitualmente após uma refeição. Quanto mais gordurosa for a alimentação, maior é o estímulo para contração da vesícula e, consequentemente, mais intensa é a dor. Em geral ocorre 1 hora após a refeição, momento em que o alimento começa a chegar ao duodeno. Depois que o alimento todo passa pelo duodeno, a vesícula relaxa, a pressão dentro dela diminui e a dor desaparece.

As possíveis complicações é a inflamação da vesícula biliar (colecistite) que ocorre normalmente após obstrução frequente da mesma por uma pedra. Ficando mais susceptível a infecções e inflamações.
Ao contrário da cólica biliar onde a dor é limitada e desaparece após o relaxamento da vesícula fora dos períodos de alimentação, na colecistite a vesícula torna-se permanentemente inflamada e a dor é constante.

A vesícula é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são aumento dos gases e fezes mais amolecidas, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.

Alimentação saudável é fundamental pois quando ainda está em estágio de lama ou pedras de colesterol...(não solidificadas) pode ser tratado com alimentos e chás específicos.

Fica a dica!









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